As caixinhas de surpresas vêm em vários formatos. Não necessariamente em jeito de caixa. E há uma caixa específica que não pára de me surpreender. Quando espero silêncio, dá-me retorno. Quando espero ausência, dá-me presença. Também me dá exactamente o oposto, a ausência e o silêncio.
Mas uma caixinha de surpresas é sempre uma caixinha de surpresas. E tanto com a presença e o retorno como na ausência e no silêncio dá-me cada vez mais certezas daquilo que sei, não sabendo, há tanto tempo.
As dúvidas são cada vez menores. As certezas cada vez maiores. Mesmo correndo o risco de estar perfeitamente errada.
Mas não estou.