O programa para esta tarde, depois de uma noite muito má, difícil e complicada, era simples: enroscar no sofá e ver, na televisão, o filme que não consegui ir ver ao cinema, O Mistério do Colar de São Cajó.
Vi o início e não devo ter conseguido ver mais de 10 minutos (se é que chegou a tanto) antes de adormecer. Quando acordei, ainda apanhei a frase “bem-vindo ao final do filme, Eduardo”. E mesmo depois disso não vi nada. Ou seja, mais uma vez se confirma que eu e o meu sofá temos tido uma relação muito próxima. Demasiado próxima.
A noite ontem não foi nada fácil. Uma dor de cabeça intensa e persistente como há muito tempo não tinha. Aliás, tão forte, intensa e desesperante como a de ontem à noite acho que nunca tive. Ao ponto de não conseguir dormir descansada, sempre hipervigilante até que, às 3h30 da manhã, não deu mais e chamei por ajuda. Não sei que medicação posso ou não tomar para além do Ben-u-Ron que tem o mesmo efeito que beber um copo de água. Segui então as indicações da médica de família quando, há um ano, comecei a ter dores de cabeça intensas e persistentes que duraram pelo menos dois meses: Nolotil. A verdade é que pode ter demorado um bocadinho mais do que eu gostaria, queria um efeito imediato, mas às 4h15 da manhã a dor de cabeça aliviou e consegui, finalmente, descansar.
O que é que causou tamanha dor de cabeça? O tempo que passei ao telefone? Não sei, mas foi aí que começou. Está relacionado com isto que me apanhou na curva? Não faço ideia. Na minha situação o Nolotil era o mais adequado? Se calhar não, mas até no Hospital me deram Nolotil na veia quando fui à urgência com dores de cabeça intensas mas ainda sem sequer suspeitar que tinha o que tenho.
Até indicação em contrário, já sei ao que recorrer. E o Mistério do Colar de São Cajó vai ter que esperar mais um bocadinho.