Domingo e a mesquinhez de quem não tem muito o que fazer na vida. O que se resolvia com um simples toque numa qualquer campanha foi mais uma chamada desnecessária para quem zela “pela lei e pela grei”. Gente que, diz quem sabe e conhece, só tem um lado negro. Não conhecia. Depois da atitude mesquinha e do gozo na primeira fila da plateia agradeço por não conhecer. E quero que se mantenha assim. Longe.
Porque, dizem as regras de boa vizinhança, quando há boa vontade basta um toque numa campanha para que tudo se resolva. Mas, parece-me, sou eu que estou errada.
Domingo e ser dona do meu Tempo, depois de passada a irritação. E o Tempo que passa tão depressa, cada vez mais rápido e não dou por ele. Para onde foi Janeiro?
Domingo e o final do dia em esplanada sem sabor de Inverno. E eu à espera da Primavera ainda assim.
Domingo que foi apenas isso: domingo. E as perguntas que faço a mim mesma e cuja resposta não sei se sei. Porque são muitas, apesar de simples. As perguntas, não as respostas. Mas estou bem assim, acabo por responder a mim própria. Mas também estaria bem se não fosse assim. Dou tempo. Ao meu Tempo e ao tempo que já foi tempo de ser. Não sei se ainda é.
Sempre às voltas com o Tempo. Porque, mantenho, não tenho Tempo para perder Tempo. Mas ele voa-me cada vez mais rápido.
Para onde foi Janeiro?