Category Archives: {#2021.Abril}

{#112.254.2022}

Sexta feira e trabalhar em casa. Não foi há muito tempo, mas já tinha saudades. Sabe sempre bem, especialmente aquela parte em que não perco três horas do meu dia em deslocações.

Fim de semana grande. E o feriado que promete ser interessante. Com a tempestade perfeita já tão perto. E a promessa de mesa para dois do porto de abrigo.

A semana que vem promete ser animada. Mas estou cansada de promessas que não se cumprem, por isso vou esperar para ver.

Vamos ver, não é o que tenho dito nos últimos dias? É… Por isso, vamos ver…

Entretanto, vou aproveitar o fim de semana para tratar de mim e descansar. O que vier, vem. E, vindo, será bem vindo.

A não esquecer: dar uma oportunidade à vida. E é isso que estou a fazer. Estando viva, sentindo-me viva. A viver, não apenas a sobreviver.

E é tão bom saber-me viva.

{#95.271.2022}

Terça feira depois de uma segunda intensa. Muito trabalho, mais horas do que o habitual e uma conversa de descoberta até tarde. Já devia saber que a idade pesa e não perdoa. E hoje não perdoou. Pesou demais, com mais uma noite interrompida e o corpo a dar sinais de cansaço. Como sempre, não gostei dos sinais. Mas parece que não aprendo…

Não sei porque mantenho a descoberta por perto quando sei que nada de bom vai sair dali. Mas a conversa é, de certo modo, interessante. Não leva a nada de novo. Não traz nada de novo. Não é um bom caminho, eu sei. Mas eu insisto em manter-me nele. Porquê? Não sei…

Especialmente quando o que realmente queria era o porto de abrigo, seguro, do retorno do outro lado.

Queria? Quero. Mas a descoberta…

{#131.235.2021}

Decisões tomadas para uma nova melhoria, vamos ver como avança.

Dia sem estórias mas que faz História na pele da Sportinguista que sou desde sempre. A fazer História 19 anos depois.

De resto, nada de novo. Amanhã será melhor, mais uma vez.

{#120.246.2021}

Ainda não foi hoje que arrancou aquilo a que me propus colaborar, mas já falta pouco. Não sendo um emprego, é um trabalho que me vai manter ocupada e fazer-me sentir útil.

Do outro lado, a confiança, a partilha e a generosidade. Três factores que marcam a diferença.

Segunda feira, se não for antes, avanço. Até lá ainda vem o fim de semana que promete ser um pouco mais mexido do que o que tem sido. Vamos ver o que vou conseguir recuperar ao fim de tantos anos…

Tirando tudo isto, mais um dia igual aos outros, sem grande História ou estórias. Mas mais uma vez a confirmação de que sei exactamente o que quero…

{#119.247.2021}

Dia algo difícil, o de hoje, depois de mais uma noite interrompida.

Tirando isso, mais um dia igual aos outros, sem História e sem estórias. Mas cheia de vontade de fazer acontecer.

Está quase…

{#118.248.2021}

Novamente: confiança. E partilha.

Hoje foi um dia bom. Por ser diferente do habitual e porque tinha tudo para ser dessa forma.

Mesmo envolvendo transportes públicos.

{#117.249.2021}

De novo, confiança.

Eu confio. A outra parte, pelos vistos, também.

Amanhã será melhor, mais uma vez. Mas sempre com foco na confiança.

{#116.250.2021}

Tanto que haveria para dizer sobre a foto de hoje.

Mas não me apetece.

Tirando isso, foi só mais um dia igual aos outros. Amanhã promete ser diferente. Logo, melhor.

{#115.251.2021}

Entre luz e sombra. É onde ando, sempre. E se é na luz que me encontro, é com a sombra que me descubro.

Nem sempre numa, nem sempre noutra. Preciso de ambas. Neste momento, estou no meio com inclinação para a sombra. E se é na sombra que me descubro, também é verdade que não posso permanecer por aí muito tempo.

Preciso de equilíbrio. Que neste momento ameaça faltar-me. Por isso esforço-me para encontrar a luz.

Não é fácil andar sempre entre a luz e a sombra. Assim como também não é fácil permanecer sempre numa ou noutra.

Hoje volto a perceber que é da luz que preciso. E amanhã continuarei a procurar por ela.

{#114.252.2021}

Sou tão menina para ficar feliz pelos outros. E fico, realmente. Já lá vai o tempo em que pensava “e eu?”…

Agora é tempo de encolher os ombros a essa pergunta e responder “o tempo já passou. E o que foi não era para ser”…

{#113.253.2021}

“It takes all day to get nothing done”.

E há mais de um mês que é assim…

Correndo tudo bem, não será por muito tempo. Alguma coisa há-de aparecer. Para já parece que irá arrancar uma colaboração, que é só mesmo isso, uma colaboração, mas que me irá ocupar uma parte do tempo. E tempo, neste momento, é o que mais tenho para dar.

Venha daí essa colaboração. O resto, com tempo, há-de se compor.

{#112.254.2021}

Confiança. De parte a parte. É importante que exista. E é importante que não se desiluda quando existe um gesto de confiança.

Irei fazer o melhor para não desiludir. Sempre fico ocupada e vou dando uma ajuda a quem generosamente confiou em mim.

De resto, mantenho o que sempre disse: olhar para cima. Porque há sempre uma luz.

E há, ainda, aquele gut feeling de sempre. Hoje, outra vez presente.

{#111.255.2021}

Borboletas na barriga. Afinal ainda existem. E é tão bom.

Agora é só esperar mais um bocadinho. E aguentar as borboletas.

Amanhã será melhor. Será bom. E isso também é tão bom.

{#110.256.2021}

Estou cansada de estar cansada. E cansada de me repetir ao dizer que os dias passam iguais, sem História e sem estórias.

Mas não há muito que possa fazer para mudar o cenário actual. É aguentar e aprender a gerir.

Acredito que um dia as coisas vão mudar. Não sei é quando. E só peço que não demore muito tempo.

Até lá, vou vendo o tempo passar.

{#109.257.2021}

Cansada de me sentir sozinha. Mesmo sabendo que, na realidade, não estou completamente sozinha. Mas é assim que me sinto. E isso cansa.

Vai passar. Quando tudo melhorar, vai acabar por passar. Até lá vou gerindo.

{#108.258.2021}

Para além de olhar para cima, também é importante olhar para fora. Mesmo que o que esteja lá fora possa parecer assustador. E eu às vezes esqueço-me de olhar para fora, de tão focada que estou em não voltar a olhar para o chão.

Lá fora está o que pode vir. De bom ou mau, é lá fora que tenho que procurar o que aí vem. Não posso só olhar para cima ou para dentro. Olho para fora e aguardo o que vier.

Estou apreensiva, claro, porque não sei o que me espera nem o que pode vir aí. Nunca sabemos, na verdade. Mas quando se tem alguma estabilidade fica mais fácil lidar com o que chega. E neste momento não tenho essa estabilidade. Para além de apreensiva, também posso dizer que estou assustada. Claro que sim.

Fazem-me falta as rotinas impostas pelo trabalho e a estabilidade que isso me proporciona. E neste momento não há perspectivas de futuro. Não há perspectivas de melhoria. E essa falta de perspectivas e rotinas é o que me assusta neste momento.

Estou insegura. E preocupada. Apreensiva e assustada. Gostava de acreditar que de facto as coisas vão mudar e melhorar, mas cada dia que passa me é mais difícil acreditar. E ainda agora isto começou…

{#107.259.2021}

Depois de mais uma noite interrompida, sair de casa custa. Mas tenho que me obrigar a sair. Desentorpecer as pernas, mexer-me um bocadinho, apanhar Sol, apanhar ar.

E hoje soube-me sair, ainda que a custo, ao final da tarde. Voltei a olhar para cima e recordei o tempo em que dizia que queria ser árvore. Há muito tempo que não o dizia. Tenho andado esquecida.

Amanhã vou obrigar-me a sair novamente. Seja a noite interrompida ou não. Tenho que sair e fazer algo diferente para que não seja mais um dia igual aos outros.

{#106.260.2021}

Palavras sobre o dia de hoje para quê? Foi só mais um dia igual aos outros… E já cansa que seja assim.

Mas vai melhorar. Em breve, espero.

{#105.261.2021}

Ainda não percebi se o facto de eu esperar sempre, seja para o que for, é defeito ou feitio. Mas a verdade é que espero sempre. Desde o primeiro dia.

A espera nunca tem sido em vão, acaba sempre por chegar o que espero. Mas tenho que aprender a não esperar tanto. Como hoje. Esperei e só há-de chegar alguma coisa amanhã. Na melhor das hipóteses.

Mas sim, espero. Já faz parte. Não sei se é bom ou mau, mas já faz parte.

Amanhã logo se vê. E, chegando alguma coisa amanhã, vai resultar em nova espera. Como sempre.

Pelo menos enquanto espero estou entretida e esqueço por momentos o aborrecimento que têm sido os meus dias ultimamente. Hoje não foi excepção. Mais um dia igual aos outros, vazio, sem História e sem estórias.

Amanhã será melhor. Com espera ou sem ela, vai ter que ser melhor.

{#104.262.2021}

Que história vou ter para contar destes tempos conturbados? Nenhuma. Porque os dias são dias sem História ou estórias, sempre iguais, sem um propósito ou objectivo.

Não podem continuar assim. Não por muito tempo, não pode ser.

Mas por muito que procure, não encontro nada que seja adequado. Já não peço ideal, porque ideal era continuar onde estava e como estava. Não sendo possível, já só procuro algo que se adeque a mim e à minha experiência.

Portanto, hoje foi mais um dia igual aos outros. Vazio. Solitário. Cinzento. E de chuva.