Depois de sair e nutrir a rede, ficar em casa a nutrir-me a mim. Feito.
Category Archives: {#Jun/2019}
{#180.186.2019}
Sair e alimentar a rede. Feito.
{#179.187.2019}
Cruzo-me, de vez em quando, com coisas que fui escrevendo por aqui. E penso, tantas vezes, que já não sei escrever assim.
Tenho saudades de escrever como escrevia. Mas não tenho saudades do estado em que estava quando escrevia assim.
Prefiro, portanto, manter este registo, quase pobre, de escrita mediana de quem até nem está de muito mal com a vida. Porque na verdade não estou mesmo de mal com a vida ou com o mundo como estive em tempos não tão longínquos quanto isso. Estou tranquila, serena. Mesmo sabendo que a vida é perita em pregar partidas quando menos se espera ou até mesmo quando já se espera alguma coisa menos boa.
Há que continuar, mesmo assim, a manter a tranquilidade. Tudo se resolve de alguma forma. E não vale a pena não sorrir aos dias menos maus que me têm acompanhado. Porque menos maus é melhor que maus e esses dias maus já vão longe.
Agora é manter a vontade de estar bem com tudo, sorrir e acenar.
O que tiver que ser, será. E tudo se resolve de alguma forma.
{#178.188.2019}
Cansada. De nada e de tudo. Um bocadinho sem paciência para coisas que não valem a pena.
Cansada. A precisar de férias que estão quase a chegar mas que ainda tardam.
Cansada. Apenas isso. Apenas cansada. Amanhã vai ser melhor.
{#177.189.2019}
Corporate fortune cookies. Só mesmo para me relembrar que é sempre casa-trabalho, trabalho-casa.
Não pode ser só casa-trabalho, trabalho-casa. Mas é.
Que venham mais esplanadas ao fim do dia, mais jantares prometidos e não esquecidos, mesmo que seja a meio da semana. Que venham mais programas fora da rotina que até podem tornar-se novas rotinas.
Não pode ser só casa-trabalho, trabalho-casa.
Mas é. Até nas fortune cookies.
Damn!
{#176.190.2019}
Mais um dia atrás do outro atrás do um. Mais uma vez a certeza de que sei o que quero: deixar de ser totó.
Só não sei como se faz…
{#175.191.2019}
Costumo dizer que conto pequenos nadas. Hoje caiu-me a ficha que, para além desses pequenos nadas, há todo um leque de…nada. Nem grande nem pequeno, apenas nada. E não gosto disso.
Prefiro esclarecer as coisas. Deixar de lado esses que eu chamo de pequenos nadas que não são mais do que isso mesmo, nadas.
É urgente mudar. É urgente esclarecer. É urgente deixar o nada lá longe. Não é bom nem me faz bem, mesmo que eu sinta que os tais nadas, os pequenos, me aconchegam.
Tenho que começar a convencer-me que mereço mais do que isso, esses pequenos nadas. Tenho que começar a acreditar que mereço muito mais do que isso. Do que apenas isso.
Volto ao ponto de partida: um dia atrás do outro atrás do um.
E não gosto.
{#174.192.2019}
Cada vez gosto menos dos Domingos. São dias perdidos. E eu não gosto de perder dias. É tempo que me foge e ainda não descobri forma de agarrar esse tempo para que não me fuja. É urgente mudar os Domingos.
{#173.193.2019}
Aprender a relativizar. Saber diferenciar entre o que faz bem, o que faz mal e o que é necessário.
Nem sempre o que faz bem é o necessário no momento. É preciso, por vezes, enfrentar o que faz mal e aceitar que faz parte. Não esquecendo que, por fazer mal, não é para manter.
Relativizar. Nem tudo faz sempre bem assim como nem tudo faz sempre mal. Relativizar.
Hoje podia ter sido um dia melhor. Por outro lado, também podia ter sido pior.
{#172.194.2019}
Esplanada ao fim da tarde e aquele abraço que, em tempos, recebia todas as semanas e que já não acolhia desde Fevereiro.
Quebrar a rotina mantendo a rotina. Faz sentido. Há uma rotina semanal que dura há quase 3 anos e que só me tem feito progredir. Já saí, graças a essa rotina, daquele buraco fundo e escuro onde estava quando essa rotina começou e ainda não é tempo de cortar com ela.
Agora mantém-se, mesmo que a quase 300 km de distância, uma rotina onde só faltam os abraços físicos. Também funciona assim, embora num processo mais lento. Mas funciona e é bom (e importante) saber que há alguém que se interessa e preocupa e está lá sempre para o que der e vier.
Agosto parece ser o próximo abraço. A próxima quebra de rotina mantendo a rotina. Até lá sei que basta um sinal se for preciso e tenho todo o apoio que preciso.
Já o tinha dito antes, hoje mais uma vez confirmei: eu tenho um psicólogo que é mais que isso. Eu tenho um amigo que, por acaso é (meu) psicólogo.
E é tão bom que seja assim.
{#171.195.2019}
Dia de família. Nada a declarar. Excepto a dor de cabeça que se instalou de manhã e teima em não largar.
Nothing to see here. Move on.
{#170.196.2019}
Há quanto tempo não te vejo? Não é assim há muito tempo, eu sei, mas a vontade de te ver novamente é grande e o medo que isso não aconteça é maior ainda…
{#169.197.2019}
Não gosto de mudanças a meio do jogo, especialmente quando me tiram da zona de conforto e me deixam exposta. É trabalho, mas não deixa de ser uma mudança a meio do jogo. Agora é acreditar que não passa de uma mudança logística e pagar para ver.
De resto, no resto, recolho-me novamente ao meu canto. Fico quieta novamente até ver. Até chegar o dia em que não aguente mais ficar às escuras e despeje o que trago cá dentro mesmo que seja à distância, longe de ser a melhor forma.
Quieta. Não sei estar quieta muito tempo. Mas vou ter que aguentar.
{#168.198.2019}
Dia demasiado comprido no trabalho. Mas no final valeu a pena. Agora? Descanso merecido. Amanhã também é dia.
{#167.199.2019}
Para além dos sábados, preciso (muito) de melhorar os domingos…
{#166.200.2019}
Dia perdido para o descanso. Porque também é preciso. De resto, mais nada a não ser, mais uma vez, pequenos nadas.
Preciso melhorar os sábados.
{#165.201.2019}
Há 3 anos escrevia sobre a possibilidade de o amanhã nunca chegar. Hoje cruzei-me com esse texto e percebi que me esqueci que sim, é um facto que o amanhã pode não chegar. Tenho adiado pequenas coisas que podiam ser grandes se lhes desse a oportunidade sempre com o pretexto de que ainda não é o momento ou que não estou preparada para deixar de ser totó. Mas esqueço-me que um dia pode ser tarde demais.
Tenho que voltar a encontrar aquela urgência de não deixar nada por fazer ou dizer que tive há poucos anos. De preferência sem que seja por mais uma rasteira da vida.
O amanhã pode não chegar. E eu posso perder aquilo que pretendo ganhar.
Estou demasiado acomodada ao pretexto de ser totó. Tenho que deixar de o ser rapidamente. Totó e acomodada.
{#164.202.2019}
Tinha razão ontem ao acreditar nos pequenos nadas previstos. Não me enganei e a espera valeu a pena pelas horas.
Nada disto parece fazer sentido. Mas para mim faz.
Continuo a recolher pequenos nadas. Um dia vão traduzir-se em algo grande. E até lá mantenho a espera.
{#163.203.2019}
Sou perita em esperar. Espero, espero e espero. Sempre à espera que algo aconteça.
Um dia deixo de esperar e faço acontecer. Mesmo que, enquanto vou esperando, deixe aqui e ali pequenos pontos de referência do caminho que pretendo seguir. Mas, pelos vistos, não é suficiente.
Vou, ainda assim, recolhendo pequenos nadas que me aconchegam. Como ontem, novamente. Como espero que haja mais um pequeno nada ainda hoje.
Lá está, vou esperando. E essa espera, estupidamente, é demasiado confortável. E é preciso sair da zona de conforto urgentemente.
Um dia. Um dia deixo de esperar e faço acontecer. Já esteve mais longe.
{#162.204.2019}
Rotinas. Fazem-me falta. Fazem-me bem. Ainda que, por vezes, o percurso não seja o mais agradável.
Posso não gostar dos dias assim por aí além, mas é o melhor para mim.
Rotina. É preciso olhar para ela com olhos de ver e perceber que estou melhor com ela do que estive quando não a tive.
Agora é seguir sempre de cabeça erguida e olhar a rotina nos olhos e manter a estabilidade conquistada a pulso.
Mesmo com quebras de rotina de fins de semana mais compridos.