Eu sei que, ao final da manhã, disse que queria ir ver GNR em Almada esta noite. E queria mesmo muito.
Também disse que, fisicamente, não estou em grandes condições para aventuras. E, por aventuras, refiro-me a sair de casa já cansada porque, à tarde, não fiz o que o meu corpo me pediu tanto: descansar e, eventualmente, dormir um par de horas para recuperar da aula de Yoga de ontem e da manhã na Fisioterapia. Que, se ontem de manhã já foi puxada, hoje foi mais do que isso.
Sim, eu sei que 10 minutos numa bicicleta estática não é grande coisa. 2,4 km de distância pedalada também não é nada por aí além. Mas a uma velocidade de 17km/hora fiquei entretanto a saber pelo Fisioterapeuta que já é um bocadinho too much.
Mas assim que me vi em cima da bicicleta, que só comecei ontem!, fiquei subitamente cheia de pressa. Para não ir a lado nenhum, eu sei. Mas até para ir a lado nenhum ele me perguntou se fui de mota…e não me refiro ao Fisioterapeuta (“Fui de Casal-Boss”, foi a minha resposta. Mas até podia ter sido de Sachs-Sis que era a mesma coisa…)
Claro que não fui a Almada ver GNR esta noite. Mas continuo a querer muito ir vê-los num sítio qualquer onde actuem. Porque, sim!, há muitos anos que gosto muito de GNR. Lembro-me de, ainda nos anos 80!, saber de cor a letra de Efectivamente. E de, nos anos 90, numa colónia de férias aos 15 anos ter ganho a alcunha de GNR porque no Walkman que me acompanhava sempre só passava uma cassete: GNR in vivo. Como eu quero tanto! E no festival Sol da Caparica, não me lembro em que ano, estar à noite na esplanada das mesas infinitas a ouvi-los foi só tão bom!
Por isso, não!, hoje não fui vê-los ao vivo em Almada. Mas, neste momento, no meu Spotify quem canta é Rui Reininho. Por isso, não me moam! Mas podem sempre levar-me a um concerto de GNR. É coisa que não me importo mesmo!
