Regressar a Torres Vedras, à CCChic, é isto. É estar em casa. Ainda que só lá vá uma vez por ano, ainda que se contem pelos dedos de uma mão o número de dias em que participei activamente.
Chegar à CCChic é ser recebida com um sorriso pelas mesmas caras dos 2 anos anteriores como se nos tivéssemos visto pela última vez na semana passada.
É sentir-me “parte da família”, mesmo sendo uma espécie de outsider por vir de tão longe.
Da organização {fantástica!} aos participantes sempre prontos a ajudar, tudo pessoas de valor, com valor, que pelo terceiro ano me acolheram de braços abertos. E é tão bom, tão importante, tudo isto. E, infelizmente, tão raro hoje em dia. E por ser tão raro, sou tão grata por esta Torres e suas gentes ♥
Mas também me sinto em casa, ainda que a uns bons 80 km de distância, com um telefonema, uma mensagem, uma presença constante mesmo quando ausente porque assim a distância o dita.
Presença que me faz sorrir só porque sim, ou só porque não, ou só porque também. Presença que me faz rir porque enquanto um diz “mata” já o outro está a esfolar.
Ou porque “Estamos Cá Futebol Club” ou ainda “Grupo Desportivo e Recreativo Gost’ti”.
Presença que me faz rir até doer a barriga porque uma mensagem se desviou e provocou um momento puro de descontração e risota prolongada a três.
Presença cada vez mais presente que me faz sentir em casa seja onde for, como for, quando for.
E sentir-me em casa, seja em Torres Vedras ou a 80 km de distância de um telefonema sabe tão bem. Sabe tão certo. ♥
E sou grata, tanto, por tudo ♥