Um cobarde é um cobarde é um cobarde.
Um cobarde é o que diz a quem o quiser ouvir que não quer problemas, quer soluções. Esquecendo-se das consequências das soluções dos problemas.
Um cobarde é o que nega as consequências acreditando que são apenas danos colaterais quando, na realidade, são danos directos das soluções dos problemas.
Um cobarde é o que, depois de encontrada a solução, atira para debaixo do tapete as consequências e finge que não existem.
Um cobarde é um cobarde é um cobarde.
Alguém que lhe diga que não é por agora se dedicar ao voluntariado que a consciência lhe fica mais leve. Até porque um cobarde simplesmente não tem consciência para lhe pesar. E não serão as acções de voluntariado que agora apregoa que lhe vão trazer o que nunca teve: a dignidade de ser algo mais do que um cobarde.
Espalhe-se a palavra. Porque é sempre importante recordar a um cobarde que nunca passará disso mesmo, um cobarde. E a idade para se fazer homenzinho já vai longe.
Um cobarde é um cobarde é um cobarde. E nunca será mais que um cobarde.