Um dia conto-te uma história. A minha. Mesmo que não te conte tudo. Não por ser segredo, apenas porque há ainda tanto que preciso de processar.
Gostava de te contar tudo. Mas nem a mim conto.
Confio em ti. Já o disse aqui, nunca to disse directamente. Mas tenho medo que não confies em mim. E que por isso não entendas tudo o que tiver para te contar.
Mas um dia. Um dia conto-te uma história. A minha. E secretamente desejo que, também um dia, possa contar a nossa. Que não existe, eu sei que não. E nunca poderá existir se eu nunca te disser “gosto de ti”.
Um dia. Um dia… Não hoje. Mas um dia.