Tentei, sem grande sucesso, fazer deste dia um dia diferente. Não consegui. Foi mais um dia igual aos outros. Mas saí de casa por um momento. Uma ida à papelaria, um café na esplanada, uma passagem rápida pela mercearia. Deu para esticar um bocadinho as pernas e arejar as ideias.
Ideias que precisaram (e precisam…) de ser arejadas, especialmente depois das notícias que chegaram hoje. Com as quais não sei lidar. Porque há elos de ligação que nunca se perdem, que não se podem cortar, por muito que uma pessoa se afaste. Afastamento obrigatório de algo que é tóxico e que até hoje não trouxe nada de bom. Muito pelo contrário.
Não posso – nem quero – fazer muito mais que não seja esperar por desenvolvimentos. E esperar para ver. E tentar perceber como lidar com isto. Porque não sei mesmo como fazer.
É esperar. Amanhã logo se vê. E o dia de amanhã será, com certeza, melhor que o de hoje.
