Quebrei o silêncio e tive retorno. Percebi que, do outro lado, nem tudo estará a 100%. Mas há vontade de mudar. E isso é importante. Haver essa vontade e haver a noção de que uma mudança é precisa. E é tão precisa. Porque não os dias não podem ser preenchidos só com trabalho. É preciso haver tempo para o resto, que também é importante. Mas haver a noção da necessidade de mudança é bom sinal. Haja vontade de concretizar, e a coisa faz-se. E no que me for possível, estarei presente para ajudar.
De resto, foi mais um sábado que já passou. Três horas num centro comercial e assim se passou mais um sábado desinteressante. Valeu-me o retorno logo pela manhã para dar algum significado a este dia.
O Natal está a chegar e eu só quero um presente. Que sei que não vou ter. Mas enquanto houver retorno, que é uma forma de estar presente, já fico contente. Mas gostava muito de repetir aquele final de tarde na véspera de Natal de há quatro anos. Que aconteceu muito provavelmente pelo factor novidade. Mas que soube muito bem. Ou aquele final de dia 23 há dois anos, que aconteceu porque as agendas se alinharam nesse sentido e que também soube muito bem. Foram, de longe, os melhores presentes desses anos. E este ano gostava de os repetir. Porque há presentes que, por muito que se repitam, nunca são demais.
E lá fora a Lua Cheia. Que, sei, olha por mim e ouve o que não digo a ninguém. Quem sabe ela não me concede um presente. Que, no fundo, nada mais é do que uma presença.
E era tão que assim fosse…
