Domingo sem História ou histórias. Curto e estranho, que começou muito cedo para voltar para a cama até à hora de almoço. Tarde que passou a correr, sem direito a ronha de sofá, televisão e mantas.
Não sei para onde foi o Domingo. Sei apenas que já passou.
Fiz o trabalho que me comprometi a fazer há meses, dei a conhecer o resultado, dei feedback resumido do silêncio que não gosto. Mas que se mantém.
Enfim. Não gosto de falar sozinha. E hoje disse-o. Se vou ter resposta? Duvido.
Mas amanhã será melhor e o trabalho vai-me ajudar a ocupar a cabeça para não pensar demasiado.
Vamos ver como vai ser até amanhã. Afinal, ainda é cedo.
Mas, no meio disto tudo, sinto o que sinto sem culpa. Sempre sem culpa. Porque não fiz nada que levasse a este silêncio, esta ausência de retorno, este estranho afastamento.
E vou seguindo. Encolhendo os ombros e seguindo. Mantenho o mote de há vários anos: um dia atrás do outro atrás do um.
