O dia acordou cinzento. Não houve mensagem às 7h30 da manhã. Mas houve notícias, más, vindas lá de longe, um longe que pode ser tão perto.
Rebentou a guerra lá longe. Mas é um longe que pode vir a ser tão perto. Vamos ver como corre…
Não entendo como é que o Mundo pode ser um lugar tão feio. E talvez por isso eu continuo a preferir o Amor, aquele do A maiúsculo. Que abraça tudo e todos. Mas que, sei, não resolve o que se passa lá fora agora.
Mais uma vez: vamos ver como corre.
Entretanto, por cá, continuo à espera de um café numa mesa para dois. Ou um jantar. Ou os dois.
De resto, e depois de mais uma conversa de raparigas ontem à noite por telefone, a certeza de que estou bem assim. Sinto-me bem e percebi que foi também este assim que me ajudou, e muito, a hoje estar bem. A querer estar bem. E hoje sei que estou. E muito por ter um outro lado que me motivou, ainda que não saiba, a querer estar todos os dias um bocadinho melhor quando ainda não estava bem.
Sim, gosto muito do que sinto, do que trago comigo, em mim. E gosto muito do que sou e estou hoje.
Amanhã? O dia vai continuar cinzento lá longe que pode ser tão perto, o Mundo vai continuar a ser um lugar feio, mas enquanto trouxer comigo o que guardo comigo, em mim, vai valer a pena. E vai ser bom.
