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Segunda feira e começo a semana a, mais uma vez, sair mais tarde do trabalho. Segunda feira e começo a semana, mais uma vez, exausta.

Há muito tempo que não sentia vontade de chorar. Hoje senti. Sem outro motivo que não, apenas e só, o cansaço. Que começa a ser extremo. Por isso hoje desligo cedo.

O porto de abrigo que vai dando um bocadinho de retorno. A tempestade perfeita que, pelos vistos, desapareceu da mesma forma que apareceu: de repente. E eu encolho os ombros e sigo. A custo, mas apenas um custo físico porque o cansaço é muito. Mas sigo. Neste momento já não quero saber. O que tiver que ser, será. E o mais certo é que, num caso ou noutro, não era para ser.

Encolho os ombros. E sigo. Neste momento, o mais importante sou eu e a necessidade absoluta de descansar. Dormir cedo. Dormir já. É cedo? É. Ou é um cedo relativo. Mas é só o que preciso agora. Dormir cedo.

Amanhã? Logo se vê. E volto a encolher os ombros.

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