Dia de regresso ao trabalho presencial. Sair de casa ainda de noite e perceber que as manhãs estão a começar a despontar mais cedo. Já tinha algumas saudades do nascer do dia.
Fazer o meu trabalho. Falar do que me incomoda com quem tinha que falar. Mas algumas coisas ainda ficaram por dizer. Afinal, dizem que eu complico quando, na verdade, apenas tento entender e questiono sobre o que tenho dúvidas. Não é difícil de entender. Mas, pelos vistos, parece ser mais fácil deitar abaixo do que tentar ajudar a esclarecer as dúvidas que tenho.
Sair do trabalho ainda de dia. Voltar a apanhar o autocarro a horas decentes e no lugar que há 7 meses deixou de existir para voltar agora. Chegar ao destino à hora a que o autocarro substituto saía de Lisboa. Entrar em casa antes das 20h. Já tinha saudades disto.
A viagem para casa costuma ser feita ao telefone. Hoje não foi excepção. Mas foi ao telefone com um dos homens da minha vida: o Meu Um. Um sobrinho cada vez mais crescido que me disse “eu também quero companhia, por isso hoje faço-te companhia até casa”. E assim se fez uma viagem tranquila e em muito boa companhia.
Agora é terminar o dia e tentar dormir cedo. Amanhã é dia de sair de casa ainda de noite outra vez. Mas com a certeza que vou ter o nascer do dia para me acompanhar na viagem para Lisboa. A viagem de regresso? Logo se vê. Mas a de hoje já foi muito boa e só isso já faz a diferença no regresso às rotinas do trabalho fora de casa.
