Domingo e aquela relação complicada com o sofá…
De manhã, consulta com o terapeuta fofinho. Que corre sempre de forma suave e tranquila onde partilho o que se passou na semana e onde, tantas vezes, páro para pôr em perspectiva o que aconteceu. Analiso o que me incomoda e preocupa. E oiço quem está de fora e traz outra perspectiva de análise. São boas as manhãs de Domingo. Fazem-me bem. Já não fazem doer. Mas ainda são necessárias. Porque agora está tudo tranquilo, mas daqui a pouco não sei. Espero, claro, que tudo se mantenha tranquilo como agora e que as nossas consultas se mantenham no registo habitual de conversa e risota entre dois amigos que se encontram todas as semanas para conversar.
O cansaço, esse, parece não me largar. Parte da tarde foi, de novo, dedicada ao sofá. E, claro, adormeci. Há que obedecer quando o nosso corpo nos diz para parar. E eu obedeço. Mas fiz questão de sair um bocadinho ao fim do dia. Esticar as pernas, mexer-me um pouco, ir ao café só porque sim. Também é preciso e também me faz bem.
Amanhã é dia de regresso ao trabalho. E, ao contrário do que é habitual, não vou ter boleia de manhã. Vou ter que apanhar o autocarro de manhã. Não me chateia muito. Mas custa sair de casa tão cedo para me enfiar nos transportes públicos. Mas é o que tem que ser. Por isso, seja. Quarta feira volta a boleia. E terça não se trabalha.
Por agora já chega. É enroscar e desligar. O despertador toca muito cedo. Demasiado cedo…
