Dia muito comprido. Demasiado comprido. Excessivamente comprido. Que começou às 8h da manhã e não pairou até agora, 22h40.
Não posso dizer que seja tarde. Não é. E muito menos é para uma sexta feira à noite. Mas são muitas horas de actividade e 6 km nas pernas. Podemos dizer-se que 6 km não é muito. E, de facto, não é. Mas quando se está em burnout e com uma anemia a que ainda acresce a Depressão, juntando todos os factores dar um simples passo que seja deixa-me de rastos. E é de rastos que me sinto. Muito, muito, muito cansada. É assim que estou.
Por outro lado, o dia foi passado em larga medida ao telefone. E isso faz-me bem. Conversar faz-me bem. E hoje, pela primeira vez, conversei de viva voz com alguém com quem converso por escrito há 20 anos. E foi muito bom, soube muito bem.
Agora? 20h45 é hora de parar e desligar por hoje. O corpo já aninhou, agora é acalmar a mente, desligar a cabeça e dormir. E preciso tanto dê dormir…!
Amanhã? Não será um dia tão exageradamente comprido como o dia de hoje. Será um sábado normal, daqueles sem agitação e habitualmente aborrecidos. E, às vezes, é preciso um dia assim para nos obrigar a parar. Como agora. Em que parar é a prioridade. Parar por mim. Porque em primeiro lugar estou eu…
Logo se vê como será o dia amanhã. Mas sei que fazer novamente 6 km a pé não vai acontecer…
22h50, hora de recolher, desligar e enroscar. Amanhã logo se vê…
