{#154.212.2023}

Sábado, dia de tomar conta de mim. Regresso à prática de Yoga depois de vários anos. Foi duro, mas foi tão bom.

Percebi que existe muito trabalho físico a fazer. E que tanto se reflecte também no campo espiritual. No campo mental já sabia que, sim, há muito trabalho a fazer. Mas tanto o campo físico como o espiritual têm sido negligenciados.

Foi uma hora com dores nos músculos que há muito tempo não trabalho, muitos desequilíbrios, tonturas ao mudar de posição, tanto a precisar disto, tão simples como isto: Yoga.

Sei que o lado espiritual acaba por ser influenciado por este trabalho, mas também sei que tenho que me disciplinar para fazer o que tenho que fazer. E que é tão simples de fazer. E que traz resultados, mesmo que sejam resultados que não se vêem, apenas se sentem. E, neste momento, eu apenas sinto a necessidade de trabalhar em mim, mas não o estou a fazer tanto como devia. Tenho que me disciplinar. Tenho que fazer o que é preciso ser feito e que me vai ajudar em tanto que está emaranhado num novelo por cima de mim.

Para já, o Yoga. Que me moeu o corpo mas acalmou o espírito. Amanhã? Não sei se o irei fazer, mas tenho mesmo que começar a fazer o que é preciso ser feito. E não me esquecer: baby steps. Um dia de cada vez. E aceitar as coisas como elas são, mesmo que o que é me faça chegar ao ponto a que cheguei.

Por hoje o dia já vai muito longo, mesmo com um intervalo de mais de duas horas em que morri um bocadinho no sofá. Estou moída e cansada. Mas sinto-me aconchegada. E isso sabe tão bem. Amanhã, dia de consulta com o terapeuta fofinho, já sei que me vai custar voltar a pegar no que me fez mal esta semana. Depois? Vou dedicar o dia a mim. O resto logo se vê.

{comentários}

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.