{#159.207.2023}

Não, acordar cedo quando não há necessidade não tem piada. Menos ainda quando se acorda às 6h da manhã depois de uma noite mal dormida com tosse provocada pelo calor no quarto.

O tempo vai passando, vou contando os dias e vou-me lembrando que, um dia, vou ter que voltar ao trabalho. E não me sinto, ainda, com coragem para isso. Mas, para já, tenho que me focar em mim. Só em mim. Fazer o que tenho que fazer para encontrar alternativas. E ir vivendo um dia de cada vez.

Quinta feira e feriado. Lá fora tempo cinzento, ventoso e quase frio. Desagradável, portanto. Com momentos de chuva. Nenhum Sol. E sem fazer nada que se veja o dia todo. Podia (ou devia…) aproveitar estes dias para, por exemplo, ler o livro que espera por mim desde o Natal. Mas a verdade é que não consigo concentrar-me e manter-me focada em seja o que for por muito tempo. Por isso, o livro continua por abrir.

Entretanto, daqui até ao outro lado do Mundo é um instantinho, mesmo com um fuso horário com 5 horas de diferença. Mas, todos os dias, o outro lado do Mundo está presente.

O cansaço dá-me sono. Dormir mal também. E a medicação que tomo à noite completa o ramalhete ensonado. Por isso, mesmo sendo só 22h30, dou o dia por terminado. Amanhã? Logo se vê. Mas irei, de novo, procurar alternativas e fazer o que tenho que fazer. Que é uma espécie de me colocar em bicos de pés para ser vista. Mas é o que tem que ser feito agora. Porque eu mereço melhor.

Sim, amanhã logo se vê. Agora volto a focar-me em mim e vou em busca de uma boa noite de sono.

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