Domingo. Manhã de consulta com o terapeuta fofinho e o pedido de ajuda. Porque preciso, de facto, de ajuda para sair disto…não aguento muito mais esta coisa que não é nada mas que, ao mesmo tempo, é tudo. Tudo de menos bom, claro. A ver vamos como será esta semana…
Dia de almoço de e em família, aquela família que adoptámos e nos adoptou. Soube bem, mas a dor de cabeça e a confusão de ideias e a actual intolerância ao ruído e agitação obrigaram-me a sair mais cedo. Não gosto de o fazer…mas não estava em condições para lá estar depois do almoço. Neste momento, só procuro a minha concha para me recolher. E assim o fiz. Claro que acabei por aninhar no sofá. E, obviamente, apaguei por completo durante um bocado…
Ainda não foi hoje que fui ver o Mar. Vai ter que esperar mais um bocadinho… Por agora, 23h30, começo a pensar em recolher. Já devia estar na cama há algum tempo. E preferencialmente a dormir. Porque o sono não me larga… Dizem que dormir faz parte do processo de recuperação. Mas não tenho dormido como preciso e tudo o que preciso.
Amanhã começa mais uma semana. Logo se vê o que a semana me irá trazer. Não espero nada. A não ser tempo. Um dia de cada vez. Sem pressa. Sem pressão. Muito menos auto-imposta. E tenho imposto essa pressão em mim mesma. Não posso continuar a fazê-lo. Amanhã irei simplesmente deixar o tempo passar e fazer o que tenho que fazer para encontrar alternativas. De resto, é o que for. Logo se vê…
Amanhã? Será melhor. Porque eu quero que assim seja. E depois logo se vê…
