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Domingo e a consulta com o terapeuta fofinho. E o facto de, agora, as consultas serem sempre sinónimo de risota. Porque o tempo de chorar já lá vai. Mas ainda preciso do meu tempo e espaço para parar e reflectir. Fazer o balanço da semana. Recentrar-me. Analisar o que se passou, como se passou, como reagi.

No fundo, perceber o que senti. Porque eu sinto tudo de forma intensa. O bom e o menos bom. E, nas últimas semanas (meses…?), tem sido sentir de tudo. Sentindo sempre tudo de forma que, às vezes, nem eu entendo bem. Mas ele, o terapeuta fofinho, leva-me ao ponto de parar e pensar.

E tenho tanto para pensar. Nada para decidir, mas tudo para sentir. Como aquele momento que ficou gravado na memória como uma tatuagem. Que me fez tremer nas bases. Tremer as pernas. E me acordou as borboletas na barriga. E tudo isso é tão bom. Se tenho que parar para pensar no que sinto? Sim e não. Sim porque o que sinto é bom, bonito e faz-me bem. Não porque o importante é o aqui e agora. E, quando assim é, não se pensa. Sente-se e pronto.

Foi um dia longo, que terminou num pôr do Sol na praia. Mas um dia sem histórias ou História. Amanhã? Procura-se que seja um dia bom. Só porque sim. As tatuagens da memória estão cá. E é tão bom.

Por hoje? Já está. Amanhã logo se vê.

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