{#335.031.2023}

Sexta feira. Feriado. Um dia não muito diferente dos outros. À tarde, criar um convite para as bodas de ouro dos meus tios. 50 anos…uma vida inteira.

Gosto do processo criativo e tenho pena de não saber utilizar melhor as ferramentas às quais tenho acesso.

Desta vez, o texto não é meu, foi a minha mãe que o criou, eu fiz o mais fácil: inserir as imagens.

À noite, um jantar de aniversário. Mariana fez anos, fomos comemorar, claro. Foi bom ter saído de casa, mas o medo está sempre presente, porque o desequilíbrio está sempre presente. Podia ter ido com o grupo percorrer as ruas da noite de Almada. Mas isso implicava ter que andar. Caminhar. O meu maior medo neste momento…

Diverti-me, ainda assim. Foi bom. Agora só falta a Mariana ter tempo para mim, para eu poder falar. E preciso muito. Preciso tanto…

Durante o dia, a presença de quem está à distância de um clique. E que, quando está ausente, faz-me falta. A corujinha da noite, que sou eu, sente a falta do seu polvinho da sua conchinha de bichinho de conta, que é ele.

Foi um dia longo, mas também foi um dia bom. Amanhã é dia de acordar cedo. Mudar o penso. Aula de Yoga. Esteticista. Almoço. Cabeleireiro. Vai ser outro longo dia. Todo ele dedicado a trataram de mim. Por isso, agora é hora de enroscar e aninhar para dormir a correr. E amanhã, mesmo sendo um dia longo, será também um dia bom. Porque não há outra opção que não essa.

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