Quarta feira. E a reacção ao que li, gravei e enviei… Desde ontem que tem havido reacção. E muito positiva. O que me deixa mais confortável, porque segura, no momento de baixar a guarda e deixar cair a armadura.
Manhã ocupada, com mais uma passagem pelo centro de saúde para consulta de enfermagem. Pontos retirados, costura limpa mas ainda não completamente cicatrizada. Manter o cuidado de não forçar, manter limpa, juntar-lhe Bepanthen para ajudar com a cicatrização e sexta feira voltar ao centro de saúde.
Passar no mercado de Natal à procura de caras conhecidas. Não encontrei. Voltar para casa cansada. Fazer horas…e à hora que era a certa fazer um telefonema.
Estes telefonemas deviam acontecer mais vezes. Porque falar em vez de apenas escrever é muito importante. E sabe tão bem. E aproxima ainda mais. E neste momento é disso que preciso: proximidade. E, se a distância não o permite, então falar de viva voz faz toda a diferença.
Vamos ver…
Foi um dia longo que terminou com a aula de Yoga habitual das quartas feiras. E, mais uma vez, a confirmação da dificuldade que tenho em caminhar…especialmente quando o chão não é totalmente liso e/ou direito. Tantas vezes que tive que parar ou ir contra uma parede porque perdia o equilíbrio…e os pontapés no chão e os tropeções e as pernas que não obedecem. Não está fácil…ainda não me caiu a ficha totalmente e não sei se quero que caia…não estou preparada para isto. Mas, por agora, também não quero pensar. Quando for a consulta faço as perguntas que me lembrar. E aí talvez a ficha caia…
Não quero pensar agora. Agora quero sentir o que à distância de um clique despertou em mim. E é tão bom. Sabe tão bem. Faz tão bem. E por isso digo que só isso importa. O resto? A seu tempo. Da doença não há como escapar. Por isso, um dia de cada vez. E amanhã será um dia mais tranquilo e mais sossegado. E se der para telefonar novamente vai saber muito bem…
