Sábado…um dia difícil. Acordar cedo com muito sono e um poço de dores. Sem vontade nenhuma de ir ao Yoga. Mas, como disse a minha mãe, o Yoga é aquele remédio que custa a tomar mas que só nos faz bem. E por isso tomei esse remédio. A custo. Fui à aula e fiz o que o meu corpo permitiu.
Não consegui beber café antes do Yoga, mas quando saí fui directa para uma esplanada beber café enquanto a minha mãe foi comprar meia dúzia de coisas que eram precisas.
Continuava com dores, sentia-me muito cansada, continuava com muito sono. Felizmente, o caminho de volta para casa foi de boleia. E, ao chegar a casa foi almoçar e enroscar no sofá. Três horas. Quentinha. Aconchegada. Cansada. Com sono. Adormeci em menos de nada. O meu corpo manda. E eu obedeço.
Já sei que o cansaço, a fadiga!, fazem parte desta condição que há meses me acompanha e ainda não está oficialmente diagnosticada mas que todos os médicos dão como certo.
E, ainda este sábado, motivos para comemorar: o sobrinho mais velho entrou oficialmente na adolescência. Hoje foi dia de apagar 14 velas. 14. E parece que foi ontem que nasceu esta pessoa incrível, um autêntico cavalheiro, um doce de miúdo, um ser humano extraordinário, um óptimo conversador, muito inteligente embora um bocadinho preguiçoso. Uma pessoa única. E que me abraça sempre que chega, sempre que lhe apetece, sempre que eu lhe peço. Porque sabe que eu gosto muito de abraços.
Enfim…um dia longo, difícil, cansado. E, a esta hora, eu já devia estar a dormir porque amanhã é dia de consulta com o terapeuta fofinho. Mas, assim que a consulta acabar, vou voltar para a cama. Esquecer um bocadinho o Mundo, esquecer um bocadinho estas dificuldades e limitações que agora fazem parte dos meus dias, ouvir o meu corpo e obedecer-lhe descansando.
E por hoje, noite de Lua Cheia, dou o dia por terminado. Vou em busca do que me aconchega e vou dormir. De preferência tranquila.
