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Café ao fim do dia na esplanada do costume para desligar o chip. Desligar do quê, se não fiz rigorosamente nada o dia todo para além de sobreviver e ver o tempo passar? Pois…também não sei. Nem interessa.

Quando, à mesa da esplanada, seja ela a esplanada do costume, a esplanada das mesas infinitas ou até mesmo a esplanada do Parque que hoje está fechada, dizia eu que, quando à mesa da esplanada, o lugar em frente está vazio ou, como agora, ocupado com a minha mochila, podemos confirmar com 99,999% de certeza que a tal rede de apoio, aquela de proximidade que até podia combinar um café, um almoço, um jantar, um lanche, uma coisa qualquer!, isto, claro, se houvesse vontade!, podemos confirmar que a tal rede de apoio de proximidade simplesmente é inexistente. Não existe. Não há! Mas há tabaco. Há tubos. Há máquina para encher. Há mãos, as minhas, que deixam cair tanta coisa. Há cigarros. Que fazem aquela tal de apoio que NUNCA me falta. Nos momentos bons. Nos menos bons. E especialmente nos maus e, até, muito maus. Nunca me faltou. Nunca me falhou.

Já o resto…

Mas vir à esplanada do costume e fumar um único cigarro? Now that’s a first…!

Agora, podem seguir. Não há nada para ver aqui. E telemóvel para atender? Se ele não toca…

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