Durante o dia: a custo, sobreviver a mais um dos já incontáveis dia de calor excessivo.
À noite: tentar sobreviver ao barulho, também ele excessivo, da primeira de quatro noites de Festival à porta de casa.
O Sol da Caparica, em tempos longínquos ainda que o Festival só conte 11 anos de existência e teve que lidar com uma pandemia pelo meio, já chamou bons e grandes nomes. GNR que nos trouxeram aquelas músicas da adolescência, Xutos & Pontapés e mais do mesmo, Jorge Palma que deu um grande concerto, são só 3 grandes nomes que já por aqui passaram. Agora, é ver a qualidade dos artistas a ser substituída pela quantidade de bilhetes vendidos. Quando em tempos os bilhetes chegaram a esgotar, hoje olho para o cartaz e quase me atrevo a dizer que, este ano, não devem faltar bilhetes por aí…
Enfim…o barulho este ano incomoda-me. Muito. Mas, admito, o problema até posso ser eu que estou muito sensível ao ruído.
01h45m da manhã. Do Parque já não chega barulho. Há sossego. Mas é notório o aumento da circulação automóvel pouco habitual a esta hora.
Ainda é só a primeira de quatro noites. Vai ser mais fácil de suportar o barulho que tem hora marcada para terminar do que o calor infernal que parece ter vindo para ficar…
