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…as segundas feiras deviam, todas elas!, chegar suavemente. Levar o seu tempo para se manifestar. Assim como o café leva o seu tempo para se fazer sentir, também as segundas feiras deviam demorar o seu tempo para começar…

…especialmente depois de mais uma noite interrompida pelo calor e pela dor. Aquela dor que não sei descrever, que se move à volta de um mesmo ponto no braço esquerdo, que mais ou menos entendo o que a pode despertar, que não faço ideia de como fazê-la parar quando me acorda de madrugada…

As segundas feiras deviam demorar mais tempo a chegar e a trazer consigo o regresso à rotina do meu novo normal, que de normal tem tão pouco que chega a não ter nada. A única coisa que sei é que não interessa que dia da semana é, a dor excruciante chega só porque sim e principalmente durante a noite quando me encontra aconchegada no meu ninho, aquecida o suficiente para, no que ainda resta do Verão, não ter aquele frio desconfortável que não deixa dormir. Porque, se é para não dormir, há uma dor que trata disso…

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