Partilhar. Momentos de vulnerabilidade. Sem tabus. Sem pressa. Sem pressão. Sem críticas. Sem julgamentos. Mas partilhar.
O simples falar. O descrever um momento. O ouvir, simplesmente. E permitir-me acolher um momento tantas vezes solitário que não tem como não passar a ser um momento a dois. Tão único. Tão nosso. Tão bom.
E, no meu caso, perceber que crescer a dois também é isto: deixar cair a armadura, não ter necessidade de me esconder, permitir-me, mesmo que por breves momentos, mostrar a plenitude do que sou. E, do outro lado, receber exactamente o mesmo tratamento.
Sempre sem tabus. Sem pressa. Sem pressão. Sem críticas nem julgamentos. Sem certo ou errado.
…sempre sem tabus. Sem necessidade de procurar por um abrigo onde me esconder tendo a certeza da combinação perfeita de duas peças de Lego que simplesmente encaixam tão naturalmente. Como nós os dois. Eu e ele.
