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“Então, D. Catarina? Era preciso só uma gotinha…” disse-me a mesma enfermeira que desde há um ano conhece as minhas veias e a facilidade com que desaparecem quando mais preciso que colaborem. O êmbolo não enchia e realmente não precisava de grande quantidade para encher. E, por algum motivo, desta vez foi doloroso o momento em que a agulha me furou a pele, momento de que raramente me apercebo, menos ainda quando em conversa animada como esta manhã.

Segunda feira será a mesma enfermeira a ligar toda a parafernália para nova infusão. Espero que, dessa vez, as veias colaborem e desistam de brincar às escondidas. É que, para brincar às escondidas, não me apetece.

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