Dia longo, que começou cedo envolto naquela dorzinha excruciante que não se procura mas que nos encontra. Sempre. Seja em casa ou onde for. Que costumava vir chatear, e doer!, à noite, desta vez passou a noite toda presente e acordou-me de manhã cedo sem eu saber muito bem o que fazer ao meu braço, ali na curva para o ombro, mas que se fazia sentir na clavícula inteira, prendia os movimentos do pescoço, da omoplata, do ombro…sei lá eu mais o quê. Só sei que quando esta dor se instala não há pachorra. Porque dói! Muito! Dorzinha excruciante. Cuja causa é escrita li pelo fisioterapeuta como sendo dois fios eléctricos descarnados que se tocam e entram em curto-circuito…
…o que sei é que dói! Muito! E não encontro nada que me tire esta dor! Agora, o que sei é que começar o dia assim é ter um lobngo dia absurdamente estúpido ou estupidamente absurdo e na versão XXL, tão grande que nunca mais acaba…!
…e tudo o que eu quero? Tudo o que eu preciso? Nada mais do que o abraço e o colo…dele! Tão simples e tão complicado quanto isso…
