Se é para ir, eu vou. Não me canso de o dizer. A minha preferência é ir acompanhada, claro. Sempre dá para conversar, seja sobre coisas sérias ou seja para disparatar em parvoeiras de fazer rir. Mas também acontece muito, e muito mais vezes do que eu gostaria, ir sozinha. Ou porque me falham no que ficou combinado, ou porque simplesmente desapareceram como se eu nunca tivesse existido. Tudo bem. Continuo a dizer que, se é para ir, eu vou! Nem que vá sozinha!
…e hoje caiu-me a ficha de que a autonomia e a independência, as minhas!, têm um preço pesado a pagar. E esse preço chama-se “Solidão“. E, sendo o preço a pagar tão alto, opto por fazer como os grilos à porta de minha casa: fazer de conta! Eles fazem de conta que estamos numa esplendorosa noite de Verão! Eu? Continuo a fazer de conta que está tudo bem. A fazer de conta que EU estou bem…

