Domingo com sabor a domingo, mais um.
Tenho saudades de domingos mais mexidos. Mas continuo sossegada a procurar o calor das mantas neste Outono que começa a lembrar Inverno.
Domingo com sabor a domingo, mais um.
Tenho saudades de domingos mais mexidos. Mas continuo sossegada a procurar o calor das mantas neste Outono que começa a lembrar Inverno.
Noite com sonhos estranhos relembram-me que tudo pode mudar de um momento para o outro.
6 anos depois relembro, também, que sim, tudo pode de facto mudar de um momento para o outro.
Um dia os outros somos nós. E ainda hoje, apesar de estar em paz, não entendo como foi possível acontecer o que aconteceu.
Há silêncios que me deixam desconfortável.
É nesses silêncios que a minha insegurança fala mais alto.
É possível crescer na adversidade. É nos dias mais difíceis que se supera o que se julgava insuportável.
Não me posso esquecer. Tem sido assim que tenho crescido, mas por vezes esqueço-me.
Não procuro dias difíceis, não os quero de volta. Até porque tenho medo de não ter forças para os aguentar novamente.
Resta-me acreditar que vai correr tudo bem. E que se não correr não estarei sozinha.
Vou dar um novo passo em frente. Vamos ver como corre.
A memória de calendário diz-me que nos próximos dias há eventos que se repetem.
É uma boa altura para dar um novo passo em frente para alcançar o que desejo.
Isso ou desistir de vez. Mas desistir nunca foi opção.
Cansada. De ser totó. E até parva…
Tão cansada. Mas não sei ser de outra forma.
Parar de pensar em ti é sempre o mais difícil. Quando tudo o que quero é poder estar ao teu lado de mãos dadas e a seguir caminho.
Contigo.
Preencher os dias com palavras alheias.
Quando o que me falta é acção própria.
Com que luz se iluminam os dias que voam vazios?
Feriado com sabor a feriado. E é tão bom.