Sou uma miúda de sorte. E sou grata por isso.
Sou grata pelos últimos 5 meses em que cresci, aprendi e me surpreendi a mim mesma em tanta coisa.
Sou uma miúda de sorte. E sou grata, também, por quem me rodeia. Pela preocupação do “e agora?” e pelo carinho do “vai correr tudo bem” e pelas palavras, os gestos, os mimos.
Tudo são ciclos. De aprendizagem, de crescimento, de conhecimento. E hoje fechou-se mais um. E, muito importante, em paz.
Tranquila. Segura.
Se deixa saudades? Claro que sim. As minhas guias que desde o primeiro dia me acolheram, os motoristas que fui conhecendo, os seguranças do terminal. Até as horas de despertar de madrugada para ver o nascer do sol no Cais.
Venha o próximo ciclo. De volta às agulhas e linhas e bancas e feiras e ideias e projectos e sonhos. Estou cá. E isso é o mais importante.