Para escrever bem é preciso estar mal. Diz o terapeuta fofinho que isso é alma de artista. Não sei se é, mas percebo o que ele quer dizer com isso. E percebo também que muitas vezes me apetece escrever mas não sai nada.
Tenho saudades de escrever como fazia. Momentos de escrita em que transbordava tudo o que trazia cá dentro, fosse no éter ou em papel. Mas, felizmente, estou num momento em que não tenho nada a sufocar-me e que precise de vomitar.
Mas tenho saudades de escrever como noutros tempos.
Por hoje fico por aqui, por não ter nada de novo para dizer.
E fica também a saudade das palavras que me saíam tão naturalmente.