Sexta feira, dia 13. Dia de azar, dizem uns. Só mais um dia, dizem outros. Mas foi também a uma sexta feira dia 13 que trabalhei a última vez no escritório. 8 meses depois, os dias passaram a ser todos iguais.
Não sinto falta da presença da equipa de trabalho, mas sinto a falta das rotinas. Ganhei outras rotinas, é certo, mas perdi algumas coisas que me estão agora a fazer falta. Como ver a luz do Sol, por exemplo. De manhã e à hora de almoço. Agora não a vejo, a não ser pela janela enquanto trabalho. Mas falta-me o Sol no rosto, na pele. E o Sol ao fim de semana não me é suficiente. Menos ainda quando o fim de semana que agora chega é de confinamento.
Vai ser mais um fim de semana a ver o tempo passar. Que seja, então.
Como sempre, amanhã será melhor. Amanhã ou quando for.
