O primeiro dia é sempre o mais difícil. É período de adaptação a uma nova realidade que se sabe quando começa mas não se sabe quando irá terminar.
Na prática, o primeiro dia é dia de lamber as feridas. Por não entender nem aceitar bem os motivos que levam a esta nova realidade. É dia de encaixar que foram mais de 4 anos deitados ao lixo. É dia de perceber que as perspectivas de regresso à rotina não são animadoras.
Por isso, este primeiro dia foi dedicado a nada. Absolutamente nada. Amanhã? Logo se vê a que irei dedicar. O que é certo é que vou ter que encontrar alguma coisa para fazer nos próximos tempos ou acabo por enlouquecer…
Mais uma vez repito para mim mesma: vai correr tudo bem, porque não pode ser de outra forma.
Amanhã logo se vê.