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Sábado. Acordar cedo depois de uma noite de conversa até muito tarde para sair de casa para tratar de mim não foi fácil.

A conversa de descoberta trouxe surpresas. Interessante, sem dúvida. Pelo menos no contexto da descoberta actual. E uma espécie de promessa num assunto que ainda me é sensível. Que não sei se quero cumprida. Não sei mesmo. O primeiro impulso é dizer que não quero voltar a essa experiência. Porque foi demasiado dolorosa no final que teve. E tenho medo. Claro que tenho medo.

Não sei onde esta descoberta me vai levar. Sei o caminho proposto, as regras do jogo estão muito bem definidas. Não sei, também, se consigo manter o jogo. Mas gostava de tentar perceber onde isto me pode levar.

Sei que tem tudo para correr mal. Sei tão bem, por já saber as regras do jogo. Pelo menos isso. Não há lugar a desilusões. Está tudo claro. E não vai mudar, mesmo que um ou outro aspecto possa sofrer alguma alteração, mas a base está definida.

É a tempestade perfeita. Cada vez tenho menos dúvidas disso. E eu estou a deixar-me levar. Até quando? Não sei…

Entretanto o sábado passou. Tratei de mim, fiz experiências cujo resultado foi surpreendente, descansei. E o sábado não foi tão aborrecido como costuma ser.

Amanhã? Domingo e volto a tratar de mim.

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