Do equilíbrio: procuro-o em todo o lado, de todas as formas. E hoje, mais uma vez, encontrei-o no trabalho. Porque, e foi o que me disseram, “uma mão lava a outra”. Tenho dado de mim sem pedir nada em troca. Até hoje. Pedi. E a resposta foi sim.
Volto ao teletrabalho por uns dias. Até ao fim do mês. Não parece muito. Mas para mim é. Vou poder, nestes próximos 4 dias de trabalho, dormir mais duas horas do que o habitual. E, para quem está cansada como eu estou, essas duas horas de sono a mais vão fazer muita diferença. Vou ficar a trabalhar até mais tarde, é um facto. Mas é só mais uma hora que, em casa e sem ter que apanhar autocarro para voltar, se faz muito bem. Sem dar por ela, na verdade. A grande diferença? É sair às 19h como tem vindo a ser hábito mas sem chegar a casa às 20h30.
É bom perceber este equilíbrio. E é também por isso que o procuro em todo o lado. Porque dou de mim em tudo. Mas também gosto de receber.
E, se não encontro esse equilíbrio doutra forma, então que venha no trabalho.
O porto de abrigo mantém-se presente e com ele o aconchego e a segurança de sempre. Da tempestade perfeita nem sinal. E até aqui procuro o equilíbrio. E é no porto de abrigo que o encontro.
Amanhã? O despertador toca duas horas mais tarde. E só por isso já vai ser bom.
