Dia muito comprido, o de hoje. Análises feitas, uma ida aos Correios enviar uma encomenda que chegou durante o fim de semana, o regresso a casa pelo caminho mais longo. Foram quase 5 horas fora de casa de manhã. O suficiente para fazer o que tinha que fazer, ver o Mar de quem tinha tantas saudades e cansar o corpo. E, ao mesmo tempo, tentar distrair a mente.
Claro que cheguei ao final do dia cansada mas ainda com aquela estúpida vontade de chorar. Uma carga emocional pesada que tem que ser aliviada, diz-me o terapeuta fofinho. Tenho que chorar, diz-me ele. Mas, na verdade, portanto muita vontade que tenha simplesmente não consigo…
Depois disto, o sofá, claro. E, antes de voltar a sair, um telefonema de 73 minutos que começou em casa e terminou na esplanada.
O outro lado do Mundo continua presente, a todas as horas dentro da diferença horária. As novidades que quero receber é que continuam a tardar. Mas, mais dia menos dia, irei receber qualquer feedback.
O tempo vai passando. E sei que dia 7 de Junho o mais certo é ter que me apresentar no local de trabalho. E não me sinto em condições para isso. Nem preparada. Muito menos recuperada. A verdade é que não sei como sair disto nem o que serei depois disto…
O urgente, para já, é descansar. Dormir. Amanhã? Logo se vê…
