Monthly Archives: July 2023

{#192.174.2023}

Das coisas que eu já devia saber fazer e ainda não sei: desligar do trabalho às 18h em ponto. Nem o Burnout me ensinou a desligar. E não é bom.

Se, à hora de almoço, até me soube bem partilhar o resultado da auditoria que correu (mais ou menos) bem, à tarde só me apetece mandar tudo ao ar e resmungar e barafustar. Passa das 22h30m, eu saí às 18h. E ainda não desliguei. Faz-me bem? Nada! Bem nenhum! E começo a pensar em dar razão a quem me disse (e foi muita gente) que ainda era cedo para voltar.

Não sei se era. Sei, sim, que o problema não sou eu. Ou só 22 meses depois é que deram por isso…?

Seja! É continuar a encolher os ombros, sorrir e acenar. Vou continuar a fazer o meu trabalho o melhor que posso e o melhor que sei. E SEMPRE com um sorriso na voz.

{#191.175.2023}

Se mais alguém, que pouco ou nada conhece o que escrevo só conhecendo o que vou debitando no Instagram, me volta a perguntar “já pensaste em escrever um livro?” eu prometo não me rir. Muito, pelo menos.

É que eu escrever até escrevo, todos os dias sem excepção, mas daí a achar que o que vou debitando no éter possa ter interesse para outros, é como costumo dizer: é encolher os ombros, sorrir e acenar. Para não me começar logo a rir, claro.

Mas, se calhar, tinha a sua piada…

{#190.176.2023}

Domingo e acordar 3 horas antes do despertador tocar não tem piada…e, quando tocou, a consulta semanal com o terapeuta fofinho foi desmarcada… Não tendo nada de extraordinário para trabalhar com ele, sinto-lhe a falta, claro. Mas, diz-me ele em consulta, não ter nada de extraordinário para trabalhar com ele também é bom. É um bom sinal. E é, de facto.

O resto do dia? Foi dedicado à preguiça como é sempre num bom Domingo. Pensei em ir até à praia, mas vento forte e praia não ligam… Aproveitei para recuperar do dia intenso de ontem. Mas chateia-me não aproveitar melhor o fim de semana, especialmente o Domingo. Ontem foi bom, foi diferente, num local diferente e com pessoas diferentes. E foi o que foi como tinha que ser. E quando tinha que ser.

Hoje foi como tinha que ser também. Dia de preguiça, dia de não fazer rigorosamente nada. Amanhã é dia de regresso ao trabalho. Vamos ver se corre como na sexta feira: tranquilo.

Depois logo se vê como será o resto da semana. Para já, 15 minutos depois das 22 horas, dou o dia por terminado quando já o devia ter feito uma hora antes. Há que regressar a estes horários rapidamente porque acordar às 6h para sair de casa às 6h40 dói…

Amanhã será um dia bom. Porque eu quero que assim seja. O resto é só isso mesmo: o resto…

{#189.177.2023}

Para memória futura. Porque ir até Sintra é sempre uma boa aposta. E hoje foi.

Se lá volto ou quando lá volto? Não faço ideia. Se e/ou quando tiver que ser, será o momento certo.

{#188.178.2023}

72 dias depois, foi dia de regresso ao trabalho. A medo, claro. Alguma ansiedade à mistura, outro tanto de apreensão.

Voltar à rotina nem sempre é fácil, especialmente depois de um processo de Burnout que nem percebi, ainda, se já está ultrapassado ou não. Mas foi um regresso pensado, ponderado e, até, desejado.

E foi um bom regresso. Ou, pelo menos, foi uma boa recepção por parte dos meus colegas. Palavras de apoio, de preocupação, de ânimo. Sorrisos sinceros e até abraços. Soube muito bem ser recebida desta forma 72 dias depois.

Claro que, da parte de quem manda, tinha que vir a pergunta em tom de sarcasmo “foi o médico que não prolongou a baixa, não foi?“. Não, não foi. Fui eu que quis voltar. No meu tempo, ao meu ritmo. E correu melhor do que esperava. Felizmente houve poucas chamadas a entrar como se até os segurados soubessem que é para regressar devagar.

Não foi um dia mau. E a recepção valeu por tudo. Segunda feira lá estaremos novamente para mais um dia ocupado. E que volte a ser tranquilo é só o que peço.

{#187.179.2023}

72 dias. O tempo que passou desde o último dia em que fui trabalhar. E amanhã é dia de regresso ao trabalho. Se estou preparada? Nem por isso…

Vamos ver como corre… Depois? Logo se vê…

{#186.180.2023}

Quarta feira e um dia sem História ou histórias… Yoga ao final do dia. Neste dia, a única coisa digna de nota: não me doeu a cabeça.

Amanhã, último dia de baixa. E eu acho que não estou preparada para voltar ao trabalho… Mas tenho que voltar. Mais dia menos dia tem que ser…

De resto, sábado ainda parece tão longe…

{#185.181.2023}

27 de Outubro de 2017. Se soubesse o que sei hoje, se calhar não teria ido a este Jardim. Mas fui. E por uns tempos foi bom ter ido.

Não que alguma vez tenha sido mau. Tirando, claro, aquele murro no estômago há um ano. Mas não gosto de coisas ditas só por dizer. Sete meses depois, ainda há quem acredite que “um dia destes” algo acontece. Esse alguém não sou eu. Desde o primeiro dia.

Independentemente disso, volto a este Jardim as vezes que me apetecer. Porque, mesmo não sendo, também é um bocadinho meu. De resto, deixei de acreditar em promessas há muito tempo. E dizer as coisas só por dizer, porque fica bem, porque cala o outro lado, não é para mim. Mereço mais e melhor do que isso. Por isso, sim, volto a este Jardim sempre que me apetecer. E porque gosto muito dele.

27 de Outubro de 2017? Uma data como outra qualquer. Agora é. Mas já foi mais do que isso. Já foi. Já não é.

{#184.182.2023}

Segunda feira que, no final do dia, me parece ainda fim de semana…

De manhã, Ressonância Magnética ao Craneo. Almoço sozinha. Uma ida à praia que não aconteceu. Um regresso ao Jardim onde disse a mim mesma “já foste” naquela voz que só eu oiço, aquela voz dentro da minha cabeça.

Voltar ao caos do trânsito no regresso a casa. E pensar que sexta feira regresso ao trabalho. Não sei em que condições. Não sei com que coragem. Só sei que volto…

E a caixa de mensagens que vai desenrolando surpresas…

Amanhã? Será melhor. Ou logo se vê como será. O importante hoje foi ter feito o exame. Está feito. Agora é esperar pelos resultados e acreditar que não é nada de especial. E se for logo se vê.

{#183.183.2023}

Domingo. Que também é dia do meio. Pelo menos, dia do meio do ano que corre depressa. Ontem, último dia da primeira metade, amanhã primeiro dia da segunda metade. Hoje, aquele dia que não pertence nem a um lado nem a outro. O verdadeiro dia do meio. Que não deixa de ser, também, o verdadeiro dia do meio.

Mas, acima de tudo, o dia da preguiça. Descansar do dia puxado de ontem. E receber as dores de barriga e o brutal enjôo mensal. Há muito tempo que não corria como hoje, especialmente no que diz respeito ao enjôo. Mas nada como adormecer a meio da tarde para segurar a comida no estômago e o comprido para as dores fazer o seu efeito. E fez.

Não ter feito nada e sentir-me cansada, faz sentido? Pelos vistos faz. Porque hoje, para além da habitual consulta com o terapeuta fofinho, não se passou rigorosamente mais nada.

Amanhã? Ressonância Magnética à hora de almoço. Depois, uma visita a Sintra se, naquele microclima especial, o tempo estiver de feição para uma visita a uma praia. Veremos como acorda Sintra amanhã. Mas, se não houver meteorologia condizente com praia, há disponibilidade para café.

De resto, a preguiça do dia de hoje mantém-se forte, por isso não tarda muito e estou a dormir. Amanhã? Será melhor. E, acima de tudo, mais mexido. E isso também é importante.

{#182.184.2023}

Diz que hoje foi uma espécie de reunião de família. E foi bom. Soube bem.

Agora? É descansar. Desde as 9h30 de um lado para o outro e faltam apenas 15 minutos para a meia noite. É normal que esteja cansada. Amanhã? Logo se vê.