Acordar tarde depois de mais uma noite difícil e ler o que não está escrito mas que, de alguma forma, foi entendido e sentido deste lado como aquilo que não quero e que não imagino sequer que possa acontecer. E confirmar, porque se repete a reacção, que existe um ponto que me é tão sensível que facilmente as minhas lágrimas despertam e percorrem o meu rosto…
A conversa que não pode ser interminável porque tem que, mais uma vez, acontecer, fez-me reencontrar o que escrevi em 2014 no blog e que já foi lido 2.401 vezes desde então. E que, percebi ao reler, faz a ligação directa com a minha mais recente pergunta: “então e eu?”.
“Despir a Alma“, o meu post de 2014, responde e diz o que e como procuro…
…e a partir desse post soltei a pena e escrevi. Não sei se tudo, sei apenas que tanto. Escrevi sobretudo sobre o meu elefante na sala………e, quem sabe, um dia falo-vos sobre ele também. Mas a existência de um elefante na minha sala está assumida. E não sou eu quem faz de conta que ele não existe…
Escrevi no éter o que queria ter escrito no papel…mas, seja qual for o suporte das letras, a origem é bem cá de dentro de mim, onde deposito tanto de quem sou…
Não há um ponto final no que eu li, mas por algum motivo ele acenou para mim. E eu não quero um ponto final. Não agora. Não nunca.
O que escrevi ainda não está no destino. Vai lá chegar em minutos. Nem que seja só para confirmar que, ao contrário de 2025, em 2014 eu sabia poupar nas palavras…
O post de 2014, “Despir a Alma“? Está aqui.

