“Estou muito orgulhoso de ti.”
Mesmo quando olho para trás e não veja motivos de orgulho.
“O caminho ainda é longo, vai demorar o tempo que for preciso porque é o TEU tempo.”
Mesmo quando olho para trás e vejo que já passou muito tempo que não é imenso mas já é tanto.
“Podes não perceber, mas eu vejo que estás melhor.”
Mesmo que sinta que não, que estou apenas diferente. Ou praticamente igual.
“Vou estar aqui sempre para ti.”
Mesmo sabendo que sempre é relativo.
Não, o caminho não é fácil. Já é longo. Ou nem tanto. Mas não é fácil. É cansativo. É uma luta diária para não regressar onde já estive. E muitas vezes a vontade é de baixar os braços de vez e desistir de lutar.
“Mas estou muito contente por ti, porque tu queres sair dessa zona que já conheces, a tua zona de conforto.”
Mas não sei sair dessa zona de conforto para o desconhecido. Não sei ser de outra forma. Não sei se saberei reaprender a ser de outra forma. Não sozinha.
“Sabes que eu estou cá. Sempre. Enquanto pessoa que se preocupa contigo.”
Sei. E, também aqui, tenho medo de falhar.
E se eu não conseguir………?