“Tu és instável. Sempre foste.”
Sim. Sempre fui. Sempre senti intensamente, o bom e o mau. Sei agora que, entre outras coisas, tudo isso tem um nome: Borderline.
Ainda estou a digerir para aceitar. E vou repetindo: Borderline.
Mas já decidi: não sei quando, muito menos sei como, mas vou ser melhor que isto. Vou ser muito mais do que uma perturbação de personalidade, muito mais do que um cérebro carregado de cicatrizes traumáticas, muito mais do que um rótulo. Custe o que custar, vou ser mais e melhor do que isto.
Só não sei, ainda, como.