Ir a jogo. Cada vez quero mais. Sei o que implica, sei bem o que é, desde o primeiro momento. Já tive dúvidas, hoje tenho vontade.
Já me tinha esquecido de como se jogava este jogo. Cheguei a dizer que não o queria jogar. Mas bolas…
Dar uma oportunidade à vida. É isso, não é? Sei que não me vai levar a lado nenhum. Mas também sei que o outro caminho que percorri nos últimos 4 anos e meio também não me estava a levar a lado nenhum. Mesmo sem jogo, também tinha (e tem) regras. Que também aceitei desde o primeiro dia. Mas que me fizeram estagnar. E esquecer-me um bocadinho de mim.
Afinal estou viva. E há quem o veja para além de mim. E é isso que me faz querer ir a jogo. Não devo ir a jogo até ao fim, mas vou até onde me sentir confortável.
Vamos ver. Vamos ver como corre. O resultado? Já o sei mesmo antes de avançar. Mas também mereço sentir-me viva de vez em quando. E por agora sinto-me viva. E a querer viver.
