{#340.26.2022}

Dia de regresso ao trabalho presencial. Significa sair de casa uma hora antes do nascer do Sol e chegar a casa tarde, mas de boleia não tão tarde como o previsto.

Foi bom regressar. Voltar às rotinas. Voltar às pessoas. Simplesmente voltar. Ocupar a cabeça para não pensar no que não me faz bem.

E o caminho da descoberta está aberto. Não me vai levar a lado nenhum, sei exactamente o que vem dali, mas deixo-me ir. Para já está a ser interessante e engraçado. E está a relembrar-me que estou viva. É uma massagem ao ego? É. Se é mais do que isso? Não.

Reconheço aqui histórias passadas. De outros tempos, outra vida. E dou por mim a pensar que isto também sou eu, também faz parte de mim. Seja lá isto o que for.

Um dia de cada vez. Sem pressa. E, estou a aprender, também sem vagar. Mas, decididamente, sem olhar para trás. Os últimos cinco anos não são para esquecer, mas são para ficar lá atrás. O silêncio continua. E, desta vez, não vou contar os dias. Começo, devagarinho, a soltar e deixar ir. Continuo zangada, mas neste momento já não quero saber. O jantar? Sei desde o primeiro momento que não vai acontecer. E mantenho uma ideia: quem quer saber, pergunta. Quem não quer, paciência. Não sou eu que perco.

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