{#347.19.2022}

Dia de dilúvio. Dia de optar pela segurança e ficar em casa. Começou à hora de sempre de um dia de trabalho presencial, muito cedo, ainda de noite. E as notícias do mundo lá fora não eram boas. Muita chuva, demasiada chuva. E, das autoridades, a recomendação: fiquem em casa, não venham para Lisboa.

Não fui. Nem tinha como ir. A menos que tivesse um submarino, não tinha como sair daqui, não tinha como chegar a Lisboa. Tudo inundado, estradas com demasiada água, algumas cortadas nos acessos ao meu destino. Optei pela segurança. Optei por ficar em casa. O computador ficou no trabalho porque quem de direito não pensou que, apesar dos avisos, a situação pudesse vir a ser tão extrema. Como foi.

Custou-me não ir trabalhar. Não duvido que tenha sido um dia muito complicado. Não fui capaz de não pensar nos meus colegas. Se o dia anterior, que foi um dia normal, já tinha sido muito complicado, hoje com todas as ocorrências que surgiram deve ter sido o caos. Mas, sem dúvida, optei pela segurança.

Amanhã espera-se que seja um dia melhor. Logo se vê como será o começo do dia. Embora as previsões não sejam animadoras, espera-se algo melhor do que hoje. Vamos ver… Mas, se for caso disso, voltarei a optar pela segurança. Sem dúvida.

Tirando tudo isso, nada de novo. A descoberta a correr como previsto e uma insistência que me incomoda. E o silêncio que continua. Mais uma vez o digo: não serei eu a quebrá-lo. Quem quer saber, pergunta. Quem não pergunta, não quer saber. Seja.

Amanhã logo se vê. Seja o que tiver que ser. Mas, em primeiro lugar, a minha segurança.

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