{#359.07.2022}

Domingo. Dia de Natal. E acordar com uma brutal dor de garganta que se traduz numa mega infecção como há muito tempo não tinha. 30 anos. Mas lembro-me bem como era. A única diferença: até ao momento a ausência de febre. Mas a dor de garganta é intensa como era há 30 anos. E eu já não tenho paciência para ela.

Ainda de ontem: a mensagem de Natal que foi enviada. Não disse tudo o que queria. Não era nem o local nem o momento. Tive resposta. Mais uma daquelas respostas sem conteúdo. E eu não gosto de respostas dessas. Até pela rapidez com que foi enviada se percebe que a minha mensagem foi lida na diagonal. Talvez por isso, e em resposta a essa resposta sem conteúdo, horas mais tarde já de madrugada alta voltei a enviar mensagem. Disse mais um bocadinho, mas não tudo o que gostaria.

Admiti para mim mesma que, de facto, aquele último café foi mesmo o último. Encerro o capítulo que começou a 27 de Outubro de 2017. Encerro-o com a data de 28 de Novembro de 2022. Agora? Fica o politicamente correcto, o vazio na comunicação, o nada.

Enfim. Um dia vou perceber qual a lição a tirar daqui. Por enquanto ainda é cedo para isso. Mas agradeço esse cinco anos. Porque, nesses cinco anos, melhorei e cresci. Não sei ainda o que aprendi, mas alguma coisa terá sido. O tempo o dirá.

A única coisa que me incomoda é encerrar este capítulo zangada. Muito zangada. Mas não há vontade do outro lado para que seja de outra forma. E se assim é, é zangada que encerro. E sigo em frente. Há descobertas a fazer. Começando por mim. É importante descobrir-me a mim mesma. E, também nisso, o tempo irá ajudar.

Amanhã? A dor de garganta irá continuar até a injecção começar a fazer efeito. Mas será um dia passado em casa para tentar recuperar da infecção. O resto? Logo se vê. Irei continuar no sítio do costume. E quem quiser saber, pergunta. Quem não quiser, está bem.

Amanhã será melhor…

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