Das coisas que insisto em esquecer-me: descansar! Que é o mesmo que dizer que me ando a esquecer do mais importante: EU!
Se, em situações ditas normais, é preciso reconhecer os limites do nosso corpo, no meu novo normal não só é URGENTE reconhecer esses limites como é OBRIGATÓRIO respeitá-los e não tentar ultrapassá-los com aquela célebre frase “é só mais um bocadinho, não faz mal nenhum porque eu ainda aguento…”. Não! Eu posso achar que ainda aguento porque antes disto até aguentava, mas no meu novo normal quem não aguenta “só mais um bocadinho” é o meu corpo.
Amanhã o dia vai ser longo e ocupado, com pouco tempo para descansar: fisioterapia, reunião com a Segurança Social, voltar para casa a correr para almoçar e TENTAR descansar um pouco antes de ir para o Yoga, jantar. Seria, portanto, importante esta tarde dedicar-me ao sofá e à tarefa mais difícil de todas: não fazer nada! Parece simples. Mas não é. Especialmente quando a cabeça está a mil. Quando estou completamente overwhelmed e sem conseguir parar para desligar e fazer uma espécie de reset. O grande problema é que o corpo já não acompanha a cabeça, mas, e antes que seja tarde!, a cabeça, que também precisa de se reorganizar e acalmar, vai ter que abrandar um pouco para dar oportunidade ao corpo para descansar e tentar recuperar a energia que se perde algures e que, aprendo todos os dias, agora se esgota a um ritmo alucinante e que não achava ser possível…mas é.
Por isso, e antes de ultrapassar o meu próprio limite imposto pelo novo normal do meu corpo, vou só ali um bocadinho…
