Dormir. É um acto de auto-cuidado. De extrema importância. E eu, numa espécie de acto de revolta, vou empurrando com a barriga e faço por esticar demasiado a duração dos meus dias acabando por ir dormir tarde. Muito tarde. Muitas vezes bem mais tarde do que é suposto até em dias chamados normais.
Teimo em fazer por me esquecer que os meus dias actualmente já não se podem encaixar na tradicional normalidade. Existe todo um novo normal. E esse novo normal diz-me que o meu corpo já não suporta os embates de outros tempos ditos normais. É obrigatório parar, de preferência antes que o meu corpo me diga que já não aguenta mais. É obrigatório regular o horário de ir dormir. Porque, no meu novo normal, o meu corpo exige, porque precisa!, tempo para recuperar. Mesmo que não tenha feito nenhum esforço por aí além! Mas, não me posso esquecer!, acordar cedo para ir para a Fisioterapia, aquela hora de exercício, o caminho até lá e o regresso a casa, tudo isto cansa e esgota um corpo que exige mais recuperação do que antes.
Por isso, sim!, se for preciso durmo à tarde. Mas tenho que, de uma vez, começar a ir para a cama a outras horas. Para poder dormir, descansar e recuperar durante a noite para que a manhã seguinte não seja tão esgotante como tem sido…
Dormir é um acto de auto-cuidado. Mas eu sempre me esqueci de cuidar de mim mesma. E não posso continuar nesse registo…
