Quando “possibilidade” passa a “probabilidade“. Falo daquilo que durante tanto tempo foi apenas uma eventualidade que podia ou não vir a acontecer e que hoje vejo como algo praticamente certo de que vai acontecer. É o passar do “se” ao “quando“. E, não nego, é daquelas coisas que começam a assustar um pouco mais do que gosto de admitir.
Falo da minha lista de “ainda não” onde no topo se mantém o “ainda não caí“. E é um “ainda não” que faço questão de manter por muito tempo. Mas…
…os passos pequenos, inseguros nunca incertos, equilíbrio precário que resiste, força motriz que insiste…sozinha não são fáceis de dar. Assumo a minha dificuldade, como não?, mas também assumo a minha vontade de continuar a dar sozinha esses mesmos passos pequenos. Com a Maria Hermengarda na mão, sempre!, que não irá nunca evitar uma queda, que vai acontecer sabe-se lá quando sabendo perfeitamente o porquê. De Maria Hermengarda, a bengala companheira de todos os dias, na mão irei sempre insistir em manter a minha premissa “se é para ir, vou!“…
…mas, quando uma “possibilidade” passa a “probabilidade“, é obrigatório parar um pouco para descansar, recuperar e só depois continuar.
É que ainda não caí mas também não me apetece nada fazê-lo. Porque, já sei, os danos podem ser mais do que apenas um joelho esfolado…
